A SAGA DA TORTA POLONESA


Mais da metade dos imigrantes poloneses no Brasil radicaram-se no Paraná, a partir de 1871. Estimulados por Sebastião Wos Saporski, o “pai da imigração polonesa”, estabeleceram-se originalmente nos arredores de Curitiba. A partir dali, estenderam sua agricultura a muitos núcleos coloniais do interior, marcando a vida rural com uma nova mentalidade produtiva e técnicas mais elaboradas. Entre as tradições alimentares que trouxeram ao Paraná, há os doces de Natal e Páscoa e outras festas católicas, como o “daszek” que simboliza a Santíssima Trindade; e a torta de papoula e maçã (“makoviéc z jabtkani”), de que reproduzimos a receita fornecida por Flávia Cavina.

A RECEITA 
(8 porções)
Massa da Torta: Cozinhe 100 g. de papoula seca em uma panela com 2 xícaras de água, em fogo baixo por cerca de 2h. Bata no processador até virar uma pasta. Na batedeira, bata 100g. de açúcar de confeiteiro com 75 g. de manteiga e 3 gemas, até ficar cremoso. Junte a pasta de papoula, bata mais um pouco e acrescente 3 colheres de sopa de farinha de trigo misturadas com 1 colher de chá de fermento em pó, 50 g. de nozes, 50 g. de laranjas cristalizadas picadas, 50 g. de castanhas do Pará picadas, 50 g. de uvas passas e 2 maçãs raladas. Bata novamente e reserve. Na outra tigela da batedeira bata 3 claras em neve com açúcar de confeiteiro, adicione à massa e mexa. Ponha em uma forma redonda de cerca de 25 c. de diâmetro, untada com manteiga e farinha de rosca, e asse no forno pré-aquecido a 180 0 por 1h.
Creme de castanha sobre a massa assada: junte em uma panela sobre fogo médio 200 g. de leite condensado e 1 e + xícaras de castanha do Pará moída, mexendo até soltar das bordas; adicione 2 colheres de sopa de açúcar de confeiteiro e, depois de ficar morna, ponha o creme sobre a massa da torta.
Cobertura de chocolate: misture 100 g. de chocolate meio-amargo com 200 g. de creme de leite, derretendo no microondas e misturando bem. Com uma espátula, espalhe a cobertura.
Glacê: na batedeira, bata 3 claras com 1 xícara de açúcar de confeiteiro. Ponha num saco de confeitar de bico fino e trace paralelas, fazendo depois desenhos com um palito. Sirva a seguir.

Publicado na revista "História Atual" ano II, edição 5 de março de 2004. Adaptado e ilustrada para ser postado por Leopoldo Costa


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