SERÁ MAIS UM FACTÓIDE?


Leopoldo Costa

O povo brasileiro teima em criar factóides. Nos últimos tempos,tivemos o Jânio Quadros, o Collor, e estamos na iminência de emplacar outro: Joaquim Barbosa.

Guindado ao Supremo Tribunal Federal em 2003 pelo presidente Lula, ficou conhecido nacionalmente graças ao julgamento dos acusados pelo Mensalão, processo que depois de engavetado por mais de três anos veio a baila,sintomaticamente,as vésperas de uma eleição.

Durante as discussões do processo, o que a imprensa mostrou foi um verdadeiro espetáculo circense,com caras e bocas do ministro ,arrogante, menosprezando e até fazendo chacotas com alguns de seus pares. Como o povão gosta, fantasiado de Batman transformou-se em paladino da incúria, da honestidade e da justiça,o que nunca foi antes nos 9 anos de ofício, quando ficou discreto nos seus afazeres burocráticos e longe da mídia. Com certeza, e está evidente isso, foi picado pela "mosca azul" e almeja um cargo político.

Pesquisas do Datafolha já o colocam como um dos possíveis candidatos à Presidência. O povão, sedento de esperanças, se agarra a qualquer apanágio buscando um messias. Assim acontece os trágicos "voos de galinha" dos falsos líderes que a História registra e dos factóides da atualidade brasileira.


Em outro cenário e em outra conjuntura, poderia ser traçado um paralelo com a aparição de Geisy Arruda, que propositalmente com um vestido curto e provocante, tudo previamente combinado e documentado pelas câmeras de TV, foi barrada na sala de aula causando rebuliço e consternação à sociedade, para depois usar o fato para tornar-se "modelo", posar para revistas masculinas,participar de "reality shows" e ser candidata à vereadora. Devemos ter muito cuidado e não alimentar essas veleidades. A História nos ensinou.

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