CRESCIMENTO DA INFERTILIDADE MASCULINA
A revista "Human Reproduction", da Universidade de Oxford, na Inglaterra, acaba de publicar uma pesquisa reveladora. Cientistas estudaram 26 mil homens pelos últimos 17 anos e concluíram que o sêmen desses senhores piorou em quantidade e qualidade. A taxa de espermatozoides por mililitro caiu em 32,2% no período (significando bilhões de espermatozoides demissionários). Já a de espermatozoides morfologicamente "anormais" --ou seja, sem cabeça, sem cauda ou que não sabiam nadar-- cresceu.
Os peritos em fertilidade se preocupam. De minha parte, não vejo nada de muito grave. O mundo já tem gente de sobra, e um pouco de infertilidade garantirá cidades mais confortáveis, filas menores nos restaurantes e menos fãs do padre Marcelo.
O inexplicável é que, apesar de tudo isso --espermatozoides meia-bomba, pílula, camisinha--, a população não para de crescer. E, com toda a poluição, drogas, junk food, obesidade e estresse de seus pais, as crianças estão cada vez mais altas, saudáveis e bonitas.
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