HISTÓRIA E ORIGEM DAS CIDADES PAULISTAS

Leopoldo Costa

 Apresentamos uma pequena história e a origem do nome de algumas das cidades do estado de São Paulo. Temos um arquivo de todas, mas, são 645 cidades e o artigo seria muito longo.  A escolha foi aleatória, sem considerar apenas as mais populosas, pois, ficaria bem restrito às cidades próximas da capital e nem por antiguidade, visto que muitas delas já não são mais importantes.

1. Americana

Nas últimas décadas do século XVIII, ocorreu a ocupação do território da região por grandes fazendas. Na fazenda Salto Grande, se instalaram os norte americanos depois da derrota dos Confederados na Guerra de Secessão (1861-1865). Depois chegaram os  italianos. A estação foi inaugurada em 27 de agosto de 1875 e as cartas eram destinadas a Vila da Estação de Santa Bárbara. Nesta estação, esses imigrantes colocaram uma placa onde se lia Vila dos Americanos. Daí veio o nome de Vila Americana. Em 1900, a Companhia Paulista de Estradas de Ferro decidiu oficializar o nome da estação . Em 12 de Novembro de 1924, foi criado o município de Villa Americana, desmembrado de Campinas. Em 1938, a cidade, abandonou o nome de Villa e passou a se chamar apenas Americana.

2. Andradina

A cidade foi idealizada em 1932 e o nome homenageia seu fundador, Antônio Joaquim de Moura Andrade, conhecido como o 'rei do gado' que atraiu para o lugar seis mil famílias, divididas em igual número de pequenas propriedades. Tudo vendido sem entrada ou fiador e com financiamentos do banco da família. Em 11 de julho de 1937 foi estabelecida a povoação e elevada à condição de distrito de Valparaíso, em 10 de novembro de 1937. Andradina ganhou autonomia administrativa em 30 de novembro de 1938, quando foi desmembrada do município de Valparaíso e elevada à condição de município.

3. Araçatuba

Seu nascimento se deve a expansão cafeeira e no dia 2 de dezembro de 1908, os trilhos da estrada de ferro chegaram até o km 280, onde foi montado um acampamento. Um vagão deixado neste local serviu provisoriamente como estação. Deste acampamento nasceu a  povoação que deu origem à cidade de Araçatuba. O nome é atribuído à existência na região de muitos araçaeiros (Psidium incanescens), arbustos cujos frutos são muito apreciados. Foi promovida a município em 8 de dezembro de 1921, deixando de ser distrito de Penápolis.

4. Araraquara

Araraquara é um termo tupi que significa toca de arará (modalidade de formiga), através da junção dos termos arará (formiga arará) e kûara (toca). Outra hipótese etimológica, porém, aponta para o significado  toca de arara, a partir de a'rara (arara) e kûara (toca). Outros entendem o nome, formado por ara (dia) e quara (morada), como morada do dia ou do sol, o que foi adotado oficialmente. Pedro José Neto e sua família, em 1787, mudaram-se para Itu. Em 1790, devido a problemas políticos locais, a Justiça de Itu, condenou-o ao desterro na freguesia de Piracicaba, tendo ele conseguido fugir para os Campos de Araraquara. Com seus filhos, construiu uma capelinha dedicada a São Bento (padroeiro) nos Campos de Aracoara na região habitada pelos indígenas da tribo guaianás. Em 22 de agosto de 1817, foi criada a freguesia de São Bento de Araraquara. Em 30 de outubro de 1817, a freguesia foi elevada a distrito e, em 10 de julho de 1832, passou a ser município, instalado em 24 de agosto de 1833. Pertencia a Piracicaba.

5. Avaré

Fundada em 15 de setembro de 1861 pelo major Vitoriano de Sousa Rocha e Domiciano Santana, o município surgiu em torno de uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores. Tornou-se a Vila de Nossa Senhora das Dores do Rio Novo que foi elevada à categoria de município com o nome de Avaré em 29 de maio de 1891, desmembrado de Botucatu. Avaré (ou Abaré) vem do tupi-guarani abaré-y, nome dado pelo intendente  coronel Eduardo Lopes de Oliveira ao município, nome este que é de um morro arredondado (morro Avaré) que existe ao sul do município de Itatinga onde  ficava então sua propriedade: fazenda Avaré. Outra versão é que abaré= avaré provenha do nome que os indígenas tratavam os padres jesuítas.

6. Barretos

Foi no ano de 1831, que os mineiros Francisco José Barreto, seu irmão Antonio e Simão Marques e respectivas famílias, chegaram à região, apossando-se de grandes extensões de terras, onde estabeleceram as fazendas Fortaleza, Monte Alegre e Posse Seca. Em 25 de agosto de 1854, a família destes pioneiros assinou o título de doação de um patrimônio de 82 alqueires de suas terras ao Divino Espírito Santo. Assim as primeiras casas de sapé começaram a surgir ao redor da capela, erguida no local (capela do Divino Espírito Santo dos Barretos). Foi elevada à freguesia a 16 de abril de 1847, e à município em 10 de março de 1885, desmembrado de Jaboticabal. A lei no. 1021 de 6 de novembro de 1906 mudou o nome de Espírito Santo de Barretos para Barretos. Porém o decreto de 26 de novembro de 1890, que criava a comarca, já usou para a cidade o nome de Barretos. É óbvio,  que nome é uma homenagem à família dos Barretos.

7. Barueri

O aldeamento indígena de Barueri foi fundado em 11 de novembro de 1560 pelo padre José de Anchieta, que ergueu na margem direita do rio Tietê, pouco acima da confluência com o rio Barueri Mirim, a capela de Nossa Senhora da Escada. Barueri foi vila de São Paulo de 1560 até 1809, depois foi freguesia e distrito de Santana de Parnaíba. Em 1918 Barueri é elevada à categoria de distrito e a município em 24 de dezembro de 1948, separando-se de São Paulo. O nome tem estas interpretações: flor vermelha que encanta, em razão da flora às margens do rio Barueri Mirim; ou barreira ou barranco.

8. Batatais

Existem duas versões para origem do nome. A primeira vem de mbaitata (boitatá), espírito que os indígenas acreditavam e protege campos contra os incêndios; a segunda está ligada às roças de batatas-doces (Ipomoea batatas) dos índios caiapós. Em 5 de agosto de 1728, Pedro da Rocha Pimentel tomou posse da sesmaria de Batatais. O povoado surgiu em 1814, e em 1820, por iniciativa do padre Bento José Pereira o povoado mudou para um local doado por Germano Alves Moreira e denominado Campo Lindo das Araras onde foi erguida a capela tendo como orago Senhor Bom Jesus e passou a se chamar vila de Senhor Bom Jesus dos Batatais. Em 8 de abril de 1875, virou cidade, desmembrando-se de Franca.

9. Bauru

Antigo patrimônio de Espírito Santo de Fortaleza, fundado pelos mineiros Antonio Teixeira do Espírito Santo e Feliciano Antonio Pereira, na década de 1870. A emancipação política ocorreu em 2 de abril de 1887, desmembrado de Lençóis Paulista. A palavra  bauru vem do tupi, mas há divergências sobre o seu significado. Pode ser corruptela de mabai-yuru, ou seja, forte declive, referência às cachoeiras e vales que cortam a região central da cidade. Outras hipóteses: corruptela de upaú-ru, que significa rio das lagoas, e de ybá-urú, cesto de frutas. A última  foi adotada oficialmente.

10. Bebedouro

O povoado foi fundado em 1885 por Joaquim José de Lima, Isaac Francisco Pimenta e outros, como vila de São João Batista. Era chamado inicialmente de São João Batista do Bebedor, porque ficava entre os rios Pardo e Turvo, onde os tropeiros costumavam parar para matar a sede das tropas. Somente em 19 de julho de 1894, ao virar município, emancipando-se de Jaboticabal, passou a ser chamada pelo nome atual.

11. Botucatu

A palavra y-bitu-katu significa bons ares ou bom clima. A povoação começou em 1721, estabelecida pelos padres jesuítas e em 1766 a localidade era conhecida como Nossa Senhora das Dores de Cima da Serra, alusão à padroeira Nossa Senhora das Dores e à serra de Botucatu. Porém, são considerados os fundadores Joaquim Costa e José Gomes na data de 23 de dezembro de 1843. Emancipou-se de Itapetininga em 16 de março de 1876.

12. Caçapava

A povoação foi estabelecida por Jorge Dias Velho e família em 1705, com a construção de uma capela em honra de Nossa Senhora da Ajuda. Mais tarde por divergências políticas a povoação dividiu-se em duas. O nome (Cassapaba) significa abertura na mata, clareira, depois, foi aportuguesado para Caçapava. A autonomia política veio em 14 de abril de 1855, quando se separou de Taubaté.

13. Campinas

Existem registros que em 1682 a região já era visitada pelos sertanistas que de Jundiaí se dirigiam a Mogi-Guaçu. O fundador da povoação, Francisco Barreto Leme, já era morador da região desde 1739, conhecida como Mato Grosso, depois Campina do Mato Grosso e Campina Velha.  Era um ponto de descanso dos bandeirantes que ali pernoitavam, quando iam à Goiás e Mato Grosso, em busca de ouro e pedras preciosas. Na região, havia três pequenos terrenos descampados, o que explica o nome. Elevado à freguesia em 14 de julho de 1774, com o nome de Nossa Senhora da Conceição de Campinas. Em 4 de novembro de 1797 foi elevada a vila com o nome de São Carlos e em 5 de fevereiro de 1842 elevada a cidade com o nome de Campinas, emancipando-se de Jundiaí.

14. Campos do Jordão

O povoamento inicial se deu na fazenda de Mateus da Costa Pinto, que aproveitando o clima da região, construiu um pequeno hospital para tratamento de tuberculose,  que chamou de Pensão São Mateus. Chegaram mais moradores e o lugar ficou conhecido como vila de São Mateus do Imbiri. A capela que teve como orago Nossa Senhora da Saúde foi inaugurada em 19 de março de 1885. Em 1891 o nome da vila foi trocado para Jaguaribe, em homenagem a Domingos José Nogueira Jaguaribe, seu grande benfeitor. Também desenvolveram próximas a Jaguaribe, os povoados de Abernéssia e Capivari e como  a região  era conhecido como Campos do Jordão, por ter sido propriedade de Manuel Rodrigues Jordão, o nome prevaleceu, quando em 19 de junho de 1934 foi elevada a cidade, separando-se de São Bento do Sapucaí.

15. Cananéia

Em 24 de janeiro de 1502, a expedição exploradora de Gaspar de Lemos atracou em Cananeia, denominando o lugar de Barra do Rio Cananor. Lá deixou o degredado Cosme Fernandes. Em 1531, Martim Afonso de Souza fez o reconhecimento do povoado que já tinha centenas de habitantes, entre índios e a família de Cosme Fernandes. Registrou no diário de bordo o nome do povoado como Marataiana, que significa mar e terra. Cananéia tornou-se município em 13 de julho de 1600. O nome, segundo lenda local, vem de Caniné, uma das índias que se enamorou de Cosme Fernandes. Se non è vero, è ben trovato.

16. Capivari

Nome de um rio da região, o Capivari, ou rio das capivaras. O primeiro homem branco a chegar à localidade foi um fugitivo do presídio de Iguatemi, Mato Grosso, em 1763. No final do século XVIII alguns sertanistas provenientes de Itu fundaram o povoado de vila de São João Batista do Capivari de Baixo. Sua autonomia chegou em 10 de julho de 1832, desmembrado de Porto Feliz.

17. Catanduva

Significa mato duro e seco, cerrado. Em 1850, o mineiro Antonio Maximiano Rodrigues adquiriu terras na região e em 1892 fez doação à Igreja, de área para a construção de capela em honra de São Domingos. As terras doadas foram distribuídas a interessados, surgindo assim uma povoação em volta  que era chamada de Cercadinho. Existem outros historiados que dão como fundadores outros dois mineiros: João Lourenço Dias de Figueiredo ou Domingos Jorge da Costa, o Mingote. Por influência do político coronel Adolfo em 1909, trocou o nome para Vila Adolfo. Em 14 de novembro de 1917, quando a vila se emancipou de São José do Rio Preto, recebeu seu nome atual.

18. Cubatão

Atribuem a João Ramalho a fundação da vila, isto antes da chegada de Martim Afonso de Souza ao Brasil. A sesmaria, onde inclui a região, foi concedida por Martim Afonso de Souza em 10 de fevereiro de 1533 a Rui Pinto. A vila foi denominada Porto Geral de Cubatão. Foi elevado a município em 12 de agosto de 1833, desmembrando-se de São Paulo, porém jamais instalado e em março de 1841, foi incorporado ao município de Santos. Foi considerado distrito em 26 de agosto de 1922 e finalmente emancipado de Santos em 24 de dezembro de 1948.  Cubato era o local de moradia de negros na região. O nome no superlativo foi adotado pela cidade.

19. Franca

O Arraial Bonito do Capim Mimoso, primeiro núcleo que originou a cidade, foi  estabelecido no início do século XIX, na estrada que servia para encaminhar as boiadas de Minas Gerais para o sul, desviando-se propositalmente da estrada que passava por São Paulo. Também existiam na região minas de sal-gema que atraia comerciantes e boiadeiros. Alguns advogam que foram os filhos de Manoel de Almeida (Antônio Antunes de Almeida e Vicente Ferreira de Almeida), os fundadores, doando área para a construção da capela, que tinha como orago Nossa Senhora da Conceição. Mais tarde, vieram para o lugar mineiros e goianos, que devido à decadência da mineração em suas regiões, começaram a se instalar no Belo Sertão do Rio Pardo, incentivados pelo governador-geral da Capitania de São Paulo, Antonio José da Franca e Horta, ao qual se deve o nome da cidade. A freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Franca foi criada em 3 de dezembro de 1805, pertencente ao termo da vila de Mogi Mirim. Em 1821, foi criada por D.João VI a  Vila Franca del Rey, que só foi instalada em 28 de novembro de 1824. Em 24 de abril de 1856, Franca foi elevada à categoria de município e cidade, separando-se de Mogi-Mirim.

20. Guaratinguetá

A sesmaria de Hepacaré, que abrangia grande área do vale do rio Paraíba do Sul, pertencia a Jacques Felix. Em 1632  ele fundou a vila de Santo Antonio, sendo o pelourinho erigido em 13 de fevereiro de 1651, transformando-a em município. Por estar no caminho das expedições que se dirigiam a Minas Gerais, ganhou grande desenvolvimento. Deve seu nome à fauna original da região. Em tupi-guarani, o nome da cidade significa terra das garças brancas.

21. Guarujá

A Ilha de Santo Amaro, que abriga o município de Guarujá e o distrito de Vicente de Carvalho, foi doada pelo rei de Portugal, D. João III, em 1534, a Pero Lopes de Souza. Em 1 de março de 1923 foi criado o distrito de paz e em 30 de junho de 1926 foi criada a 'prefeitura sanitária', que em 21 de janeiro de 1931 foi extinta e Guarujá  incorporado ao município de Santos. Finalmente em 30 de junho de 1934 foi instalado o município. A ilha de Santo Amaro era chamada pelos indígenas de Guaibé ou Guaibê que significa ilha do sol. O nome Guarujá em tupi significa ilha comprida em forma de pilão.

22. Guarulhos

Conta a lenda que se mudou para a região índios guaianases que, além de baixos, eram barrigudos, o que na língua tupi significa guarulhos. Fugiam das conquistas portuguesas nas proximidades do litoral. O aldeamento foi estabelecido pelo jesuíta João Alvares em 1560, que levantou uma escola e uma capela que tinha como orago Nossa Senhora da Conceição. Chamava-se Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos, que depois foi abreviado para Conceição de Guarulhos e em 6 de novembro de 1906 para o atual nome de Guarulhos. Tornou-se município em 24 de março de 1880, emancipando-se de São Paulo, sendo instalado no primeiro dia do ano seguinte.

23. Itanhaém

É considerada a segunda cidade mais antiga do Brasil sendo  fundada pela expedição de Martim Afonso de Souza, em 22 de abril de 1532.  Em 1561, foi elevada a vila como Nossa Senhora de Itanhaém e em 1624 escolhida como a cabeça da capitania de Nossa Conceição de Itanhaém, com jurisdição sobre uma  grande área que compreendia  de Cabo Frio a Paranaguá. Só foi considerado município em 20 de outubro de 1700, e em 1906 deixou de se chamar Conceição de Itanhaém, transformando-se apenas em Itanhaém. O nome significa pedra (ita) sonora (nhaém), ou pedra que canta.

24. Itapetininga

Em tupi significa laje seca ou pedra enxuta. O primeiro povoado iniciou-se por volta de 1700, como pouso de tropeiros, estabelecido por Domingos José Vieira, às margens do rio Itapetininga. Em 1766 foi elevada a freguesia. Porém, em 5 de julho de 1768, Simão Barbosa Franco, munido de  portaria imperial, estabeleceu-se na região e fundou outra povoação nas proximidades, com o nome de freguesia de Nossa Senhora dos Prazeres de Itapetininga. As duas povoações se aglutinaram e deram origem a vila de Itapetininga. Em 6 de novembro de 1770 se emancipou de Sorocaba.

25. Itu

Seu embrião foi uma capela erguida em 1610 pela família de Domingos Fernandes, tendo como orago, Nossa Senhora da Candelária, no lugar que os índios chamavam de Itu-Guaçu, que significa grande queda d'água. A vila foi criada por ato imperial de 18 de abril de 1657, desmembrando-a de Santana do Parnaíba. Foi elevado a município em 7 de janeiro de 1885

26. Jaboticabal

A povoação primitiva que deu origem a cidade, foi estabelecida em 16 de julho de 1828, pela doação de terras de João Pinto Ferreira para o patrimônio de Nossa Senhora do Carmo. A fertilidade das terras começou a atrair muitos forasteiros desde os anos 1820. Na gleba cedida pelo sesmeiro havia um verdadeiro bosque de jabuticabeiras nativas (Plinia trunciflora), o que motivou sua denominação. Foi elevada a distrito em 1 de setembro de 1848 e a município em 5 de junho de 1867, emancipando-se de Araraquara.

27. Jacareí

O povoado de Paraíba foi fundado em 1652 pela família de Antonio Afonso. Foi erguida uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição. Pela boa localização e com a chegada de índios catequisados ela cresceu, e em 27 de outubro de 1700 foi elevada a vila. Em 3 de abril de 1840 foi criado o município, desmembrado de Mogi das Cruzes. Em tupi, jacareí significa rio dos jacarés

28. Jales

Homenagem ao engenheiro e desbravador Euphy Jales, fundador da povoação. Foi iniciada com 100 habitantes em 15 de abril de 1941, e o traçado das ruas da povoação era baseado num plano urbanístico preparado pelo fundador. Cresceu devido às perspectivas de desenvolvimento com as plantações de café, arroz, algodão e milho. Foi emancipada de Fernandópolis em 1 de janeiro de 1949.

29. Jaú

Referência ao peixe com este nome (Paulicea lutkeni) que era pescado pelos bandeirantes na barra do Ribeirão. O lugar ficou conhecido como Barra do Ribeirão do Jaú. O povoado foi estabelecido em 15 de agosto de 1853 por Manuel de Morais Navarro e outras famílias. As terras onde seria constituído o povoado ficavam entre o rio Jaú e o córrego da Figueira. Ergueu-se uma capela e a vila ficou conhecida como Nossa Senhora do Patrocínio do Jaú. Em 6 de fevereiro de 1889, foi elevada à categoria de município, desmembrado de Brotas.

30. Jundiaí

Surgiu em 1615, quando Rafael de Oliveira e Petronilha Antunes, estabeleceram um alojamento para descanso dos bandeirantes e tropeiros em incursões ao sertão, e ficou conhecido como Nossa Senhora do Desterro e mais tarde como Vila Formosa de Jundiaí. O nome significa rio dos bagres ou dos peixes jundiá, que são também espécies de bagres (Rhamdia sebae, R. sapo ou Glanidium albescens).  O município foi criado em 28 de março de 1865.

31. Limeira

Conta-se que em 1781, ao penetrar na região, acompanhando uma caravana de sertanistas, frei João das Mercês levava consigo um bornal de limas que ele usava como remédio, para evitar 'febres malignas'. Ao chegar ao pouso do Morro Azul, conhecida parada de bandeirantes, foi acometido de uma forte febre e morreu. Junto à pequena cruz no local onde foi enterrado nasceu uma limeira, que deu origem ao rancho da Limeira e ao nome do lugar. No início do século XIX ricos fazendeiros paulistas (dentre eles o senador Vergueiro), adquiriram terras na região para o plantio de cana-de-açúcar e doaram terra para a construção de uma capela em honra a Nossa Senhora das Dores, que foi inaugurada em 26 de fevereiro de 1832, dando origem a atual cidade. O município foi criado em 22 de julho de 1844, emancipando-se de Piracicaba.

32. Lins

Começou o povoado em 1890, sendo chamada de Santo Antônio do Campestre, em homenagem ao orago da capela. Mais tarde o nome foi trocado para   Douradinho. Com a chegada da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, em 1908, recebeu a denominação de Albuquerque Lins, em homenagem ao governador do estado, Manuel Joaquim Albuquerque Lins. A doação do patrimônio para a formação da povoação data-se de 25 de julho de 1913 e foi feita pelo fazendeiro Joaquim de Toledo Piza. Foi elevado a distrito em 30 de dezembro de 1913 e a município em 27 de dezembro de 1919, desmembrado de Pirajuí, com o nome reduzido para Lins.

33. Lorena

A povoação original foi estabelecida em 1705, quando Bento Rodrigues Caldeira, João Almeida Pereira, Pedro da Costa Colaco e Domingos Machado Jácome, doaram terras para a construção da capela de Nossa Senhora da Piedade. O povoado desenvolveu-se e em 1718 era conhecido como Porto Velho de Nossa Senhora da Piedade de Guaypacaré.  O município foi estabelecido em 14 de novembro de 1788. Em 18 de junho de 1842 um decreto imperial transferiu a região para a província do Rio de Janeiro e só em 29 de agosto de 1843 a situação foi revertida. Foi elevada a cidade em 24 de abril de 1856. O nome é uma homenagem ao governador de São Paulo, Geraldo Bernardo José de Lorena, que criou o município, desmembrando-o de Guaratinguetá.

34. Marília

A povoação surgiu de três núcleos: Alto Cafezal, Vila Barbosa e Marília, que foi uma homenagem à Marília de Dirceu, musa do poeta Tomás Antonio Gonzaga. A Ferrovia Paulista avançava para o interior, estabelecendo uma estação na região. Como os nomes das estações seguiam ordem alfabética, e era a vez da letra M, acabou sendo escolhido o nome de Marília, por sugestão de Bento de Abreu, fazendeiro da região. O município foi estabelecido em 24 de dezembro de 1928, com área desmembrada de Echaporã (Campos Novos) e Cafelândia.

35. Matão

O nome tem origem nas matas densas e de alto porte existentes na região. O lugarejo primitivo de Senhor Bom Jesus das Palmeiras teve a primeira casa construída em 1880 por Angelo Maccagnan, em terreno da fazenda do Campo da Água Vermelha, pertencente a José Inocêncio da Costa. Logo depois chegaram mais moradores e surgiu a povoação. A primeira missa foi celebrada em 25 de março de 1895, considerada a data da fundação. O município foi criado em 27 de setembro de 1898, desmembrado de Araraquara. A estação ferroviária foi inaugurada em 25 de março de 1899 e a capela em 12 de dezembro de 1903.

36. Mococa

O nome teria sido registrado pela primeira vez pelo capitão-mor Custódio José Dias em 1844. Mo significa pequeno, co quer dizer esteio e oca é casa. Portanto, o termo significaria casas de pequenos esteios.  A povoação originária de São Sebastião da Boa Vista surgiu por volta de 1843, nas terras de José Gomes Lima. Os primeiros habitantes eram mineiros. O patrimônio foi constituído com terras doadas a São Sebastião por José Gomes Lima e uma capela curada foi erigida em 1841. O município foi criado em 24 de março de 1871, emancipando-se de Casa Branca.

37. Osasco

Fundada em 1890 por Antônio Agu como Quitaúna, que era o nome da fazenda de Raposo Tavares. Em 1895 passou a chamar-se Osasco,  nome da cidade italiana da região de Piemonte, terra natal do fundador. Emancipou-se de São Paulo em 31 de dezembro de 1958.

38. Ourinhos

O nome é uma referência ao solo da região, que, por ser muito fértil, foi chamado de terra de ouro. Daí, Ourinhos.  A povoação que deu origem a cidade surgiu em 1906, quando Jacinto Ferreira de Sá, loteou parte da sua fazenda, que vendeu a interessados, doando também áreas para a construção de capela e de escola. Chamava-se Jacarezinho. A estação da Estrada de Ferro Sorocabana foi inaugurada em 1912 e em 1915 o distrito trocou o nome para Ourinhos. Em 13 de dezembro de 1918, conseguiu a autonomia, separando-se de Salto Grande.

39. Pindamonhangaba

O nome significa lugar onde se fazem anzóis. Foi fundado oficialmente, quando em 12 de agosto de 1672, Antonio Bicudo Mendes iniciou a construção da capela. Porém, antes, em 21 de novembro de 1628,  Jacques Felix e família tomou posse de toda a região entre Pindamonhagaba e Tremembé e promoveu o povoamento. A povoação em torno da capela cresceu e o povo lutou e conseguiu a emancipação de Taubaté, que ocorreu em julho de 1705.

40. Piracicaba

Significa lugar onde o peixe fica parado. A primeira intervenção do homem branco na região ocorreu em 1723, quando foi aberto por Felipe Cardoso, um picadão ligando o salto de Piracicaba à Itu. Em 1725, a estrada construída por Luís Pedroso Barros de São Paulo para Cuiabá  (abandonada em 1730), passava pelo lugar. A fundação oficial foi no dia 1 de agosto de 1767, por ordem do capitão-geral Luís Antonio Botelho Mourão, o Morgado de Mateus, que incumbiu Antonio Correia Barbosa de construir uma povoação na foz do rio Piracicaba, para servir de apoio logístico, para o transporte de alimentos e munição para a vila militar de Iguatemi, na divisa entre Mato Grosso e Paraguai. O povoamento, porém desenvolveu-se um pouco distante do local determinado. Em 21 de junho de 1774 a povoação foi elevada a freguesia e em 24 de abril de 1856 a município, separando-se de Porto Feliz. Sua primeira denominação foi Vila Nova da Constituição, em homenagem à promulgação da primeira constituição de Portugal. Em 1877, o local passou a ser chamado pelo nome atual.

41. Pirassununga

O embrião da cidade foi fundado em 6 de agosto de 1823 por Inácio Pereira Bueno e membros da família Leme, como Senhor Bom Jesus dos Aflitos. Já havia na região uma aldeia estabelecida pelos índios, entre os anos de 1625 e 1680. Os indígenas deram o atual nome devido aos peixes que fazia muito barulho nas cachoeiras e rios. A emancipação aconteceu em 5 de novembro de 1865, separando-se de Limeira.

42. Porto Feliz

Existia no local uma aldeia dos índios guaianases, chamada Araritaguaba, quando em 1693 Antonio Cardoso Pimentel, tomou posse e levantou uma capela que tinha como orago Nossa Senhora da Penha. Em 1750 o povoado trocou o nome para Nossa Senhora Mãe dos Homens de Araritaguaba e para Porto Feliz em 1797. Era ponto de partida para as monções de bandeirantes que pelo rio Tietê iam à busca de ouro no Mato Grosso. Araritaguaba significa pedras onde as araras bicam. Foi constituído cidade em 16 de abril de 1858.

43. Presidente Prudente

A cidade de hoje foi formada de dois núcleos populacionais: a Vila Goulart, fundada em 12 de setembro de 1917 pelo coronel Francisco de Paula Goulart, e a Vila Marcondes, fundada em 1919 pelo coronel José Soares Marcondes. Foi construída uma capela, inaugurada em 25 de março de 1920. O município foi criado em 28 de novembro de 1921, desmembrado de Echaporã (Campos Novos) e pela absorção do extinto município de Conceição de Monte Alegre. Na época, cada município que se criava recebia o nome de um presidente da República. Neste caso, Prudente de Morais (1894-1898).

44. Ribeirão Preto

Em 2 de novembro de 1845, alguns fazendeiros liderados por José Mateus dos Reis fizeram uma doação de patrimônio para São Sebastião e a oferta não foi aceita pela Igreja, por motivos de ordem jurídica. Em 1856, nova doação liderada por José Borges da Costa, foi aceita para a construção da capela de São Sebastião. Em 19 de junho de 1856 foi feita a demarcação do terreno entre o córrego do Retiro e o ribeirão Preto, sendo esta data considerada como a da fundação da cidade. A capela foi inaugurada em 1863. A estação da Estrada de Ferro Mogiana foi inaugurada em 29 de novembro de 1883. Em 12 de abril de 1871 foi criado o município de Ribeirão Preto, desmembrado de São Simão e em 1 de abril de 1889 foi elevado à cidade.

45. Rio Claro

Seu povoamento iniciou-se em meados do século XVIII, quando servia de pouso para os tropeiros a caminho das minas de ouro de Cuiabá. Com o nome de São João do Rio Claro foi criado a povoação que teve como primeiros povoadores Manuel Paes de Arruda, Francisco Costa Alves, Delfino da Silva Barbosa e outros. Em 7 de maio de 1827 foi elevada a capela curada, em 7 de março de 1845 criado o município, desmembrando-se de Limeira, e em 30 de abril de 1857 elevado a cidade. Seria uma referência à limpidez (na época) das águas do ribeirão que corta a cidade.


46. Santo André, São Bernardo e São Caetano do Sul.

Todos os municípios têm uma origem comum: Por volta de 1532, quando João Ramalho se estabeleceu às margens do ribeirão Guapituva, fazendo surgir o povoado de Borda do Campo. Em 8 de abril de 1553, foi elevada a vila com o nome de Santo André da Borda do Campo. Uma capela foi erguida em honra do santo em 1549. Em 1560, devido a constantes ataques dos índios tamoios, o governador-geral Mem de Sá, decidiu extinguir a vila e determinou a transferência dos moradores para os campos de Piratininga, onde desde 1554 já se localizava o Colégio de São Paulo - erguido no atual Pátio do Colégio. O lugarejo permaneceu abandonado durante vários anos. Foi aí, que Antonio Pires Santiago, liderando um grupo de interessados, construiu em 2 de dezembro de 1735,  uma capela autônoma, próxima ao antigo local da vila, tendo como orago Nossa Senhora da Boa Viagem. Ao redor da capela surgiu nova povoação elevada a curato em 1 de dezembro de 1805 e a freguesia a 23 de setembro de 1812 com o nome de São Bernardo.  Com a construção da estrada de ferro para Santos, a vila desenvolveu-se e em 1889 foi criado o município com sede em São Bernardo, sendo Santo André seu distrito.

São Caetano do Sul começou a existir quando em 1631, frades beneditinos obtiveram uma gleba denominada Tijucuçu, doada por Duarte Machado e Fernão Dias Paes. A fazenda foi adquirida pelo governo federal em meados do século XIX para a construção de um núcleo colonial para receber imigrantes italianos de Treviso que chegaram a partir de 1877.  Em 1917, São Caetano também foi elevado a distrito do mesmo município de São Bernardo. Em 30 de novembro de 1938, houve a transferência da sede municipal para Santo André, ficando então São Bernardo e São Caetano como distritos. Em 30 de novembro de 1944 São Bernardo foi elevado à cidade. São Caetano do Sul foi emancipado em 24 de dezembro de 1948.

47. Santos

Fundada em meados da década de 1540 por Brás Cubas, por determinação Martim Afonso de Souza, que queria a construção de um porto. Quando chegou ao local já encontrou alguns moradores europeus como Pascoal Fernandes, Domingos Pires, Luís Gois, José Adorno, Francisco Adorno e outros. Brás Cubas escolheu como ancoradouro a orla oriental do córrego São Jerônimo, adquirindo para isto terras de Pascoal Fernandes e Domingos Pires. Construiu a primeira santa casa do Brasil denominada Hospital de Todos os Santos. Foi origem da denominação Santos para o porto e a povoação. Em 8 de junho de 1845 a povoação foi elevada a vila e a cidade em 26 de janeiro de 1839.

48. São Carlos

Chamada inicialmente de São Carlos do Pinhal, nasceu por volta de 1720, com o desbravamento dos sertões de Araraquara, principalmente pelo capitão-geral Rodrigo César de Menezes e Luís Pedroso Barros. Em 1831 foi demarcada a sesmaria do Pinhal de Carlos José de Arruda Botelho, herdada de seu pai. Em 1856, Jesuíno José Soares Arruda comprou uma gleba da sesmaria que foi denominada fazenda Maio, doando em 23 de outubro de 1856,  patrimônio para a edificação de  capela em honra de São Carlos. Criou-se o povoado que em 6 de julho de 1857 foi elevado a distrito de Araraquara. Transformado em cidade em 21 de abril de 1880.

49. São José do Rio Preto

Os primeiros que chegaram à região foram mineiros.  Em 10 de março 1852, Luís Antônio da Silveira, doou terras às margens do rio Preto, para o patrimônio de São José, onde deveria ser erguida capela para o santo. Em torno da capela surgiu uma povoação que foi denominada São José do Rio Preto. Em 21 de março de 1879 a povoação foi elevada a freguesia e em 6 de outubro de 1904 à cidade. Entre 1906 e 1944 a cidade denominou-se apenas Rio Preto. Para evitar a volta do nome antigo, pois existia uma cidade no estado do Rio de Janeiro com o mesmo nome, o governo federal sugeriu Iboruna, o que foi rechaçado pela população. A cidade do estado do Rio de Janeiro que teve de mudar o nome para São José do Vale do Rio Preto. A estação ferroviária foi inaugurada em 1912. Em 1931 foi cassada a autonomia municipal, passando os atos legislativos a serem estabelecidos pelo governo estadual. Em 1936 foi restaurada e novamente extinta em 1937, só voltando a ser definitivamente restaurada em 1948.

50. São José dos Campos

Surgiu como um aldeamento indígena denominado Vila Velha, fundado pelo padre José de Anchieta na segunda metade do século XVI e ficava um pouco distante da atual localização. A partir de 1643 os índios foram transferidos por João Luís Mafra, para um terreno mais plano, onde construíram novas habitações e o povoado ficou conhecido como Vila Nova de São José. Os jesuítas construíram no povoado um convento e uma igreja. Com a expulsão dos jesuítas em 1769, por ordem do marquês de Pombal, houve o envio para o lugar de vários imigrantes brancos e em 27 de julho de 1767 foi criada a vila de São José do Paraíba, sem nunca ter sido freguesia. Trocou de nome em 2 de abril de 1871 por influência da topografia, para São José dos Campos. Foi elevado à cidade em 24 de dezembro de 1864. Pertencia a Jacareí.

51. São Paulo

A mando de Manuel da Nóbrega, 13 jesuítas, entre eles José de Anchieta, subiram a serra do Mar em nome da Companhia de Jesus para construir um colégio, iniciar uma povoação e catequizar os índios. A primeira missa foi rezada em 25 de janeiro de 1554, data de fundação da cidade, que levou este nome pela devoção de Anchieta ao apóstolo São Paulo. Em 1560 a população foi reforçada com a transferência dos habitantes de Santo André. Virou município em 5 de setembro de 1559.

52. Sorocaba

O primitivo núcleo de Nossa Senhora de Monte Serrat foi fundado em 1589 por Afonso Sardinha, que estabeleceu dois engenhos de fundição de ferro. Em 1611, outro núcleo foi estabelecido às margens do rio Sorocaba com o nome de Itapeboçu ou Itavuru, tendo como orago São Felipe. Nenhum dos dois desenvolveu. Em 1654, o capitão Baltazar Fernandes se mudou com a família e os escravos para a região, erigindo uma capela em honra de Nossa Senhora da Ponte, fundando o povoado que recebeu o nome de Sorocaba, que significa terra rasgada. Em 3 de março de 1661 o povoado foi elevado a Vila e em 5 de fevereiro de 1842 conquistou a categoria de cidade.

53. Tatuí

A origem da cidade está no patrimônio, desmembrado da sesmaria do Convento do Carmo de Itu em 10 de novembro de 1809, onde existia o povoado de São João do Benfica. Em 1818 foi erigida a capela de São João do Benfica e em 1826 começaram a chegar moradores para o lugar, pois, houve doação de terras feita pelo brigadeiro Manuel Rodrigues Jordão. Foi elevado a distrito em 5 de março de 1822 e cidade em 20 de julho de 1861. O nome significa rio do tatu.

54. Taubaté

Jacques Felix foi encarregado em 1636, pelo governador da capitania de Itanhaém, para desbravar o sertão e reconhecer a sesmaria de Mariana de Souza e Guerra, a condessa de Viemieiro. Descobriu às margens do rio Paraíba do Sul, uma aldeia dos índios guaianases conhecida como Itaboaté, onde em 1639, funda a vila de São Francisco das Chagas de Itaboaté. A vila foi elevada a cidade em 5 de fevereiro de 1842. O nome em tupi quer dizer, aldeia principal, residência do chefe.

55. Tupã

No local onde viviam duas tribos indígenas, os caingangues e os krenaks, Luís de Souza Leão, escolheu uma área para construir uma cidade que deveria ser o polo irradiador de desenvolvimento da região do noroeste de São Paulo. No dia 12 de outubro de 1929 foi construída no lugar a primeira residência por Eurico da Silva Moreira e logo outras e o novo povoado foi dado o nome de Tupã. Continuava a receber várias famílias de novos moradores. Cresceu e em 2 de outubro de 1934 foi elevado a distrito de Glicério. O município foi criado em 30 de novembro de 1938, desmembrado de Promissão. O nome é do deus dos indígenas.

56. Ubatuba

Existia uma aldeia de índios tamoios na região. Em 1600 chegou Jordão Homem da Costa e fundou no local uma povoação, erigindo uma capela dedicada a Santa Cruz. Virou município em 26 de fevereiro de 1637 e foi elevada a cidade em 13 de março de 1855. O nome significa local onde há muitos caniços próprios para fazer flechas.

57. Votuporanga

De votu (brisa) + poranga (belo, bonito, bom), portanto bons ares.  O povoado foi fundado em 8 de agosto de 1937 pelo engenheiro Guilherme von Trumbach, que fez um loteamento em terras da fazenda Marinheiro de Cima, que fazia parte do município de Tanabi. A fazenda era da família de Francisco Schmidt, grande cafeicultor, que posteriormente a vendeu para a empresa Theodor Wille & Co. A capela tinha como orago Nossa Senhora Aparecida. Logo recebeu muitos moradores. Em 1943 foi elevado a distrito e em 30 de novembro de 1944, criado o município, desmembrando-se de Tanabi, que foi instalado no primeiro dia do ano seguinte.

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